01) Segafredo Zanetti Argentina
O Segafredo Zanetti foi o primeiro lugar que fomos comer depois que deixamos as malas no hotel. Fica de frente para a entrada das famosas Galerias Pacífico na Calle Florida. Só ai caiu a ficha que poderíamos tomar vinhos e mais vinhos, que não tinha hora pra voltar pra casa, sem preocupação com crianças, sem lei seca pois ninguém ia dirigir. Que dava pra voltar a pé pra casa e que estávamos em outro país, livres pra curtir as férias. Só alegria! E o melhor, com nossa moeda bem valorizada.
Segafredo Zanetti. Foto do garçom Manuel
Esse restaurante existe em vários países. Fomos umas cinco vezes no local. Duas vezes ficamos na calçada ouvindo música ao vivo e nas outras três, ficamos num primeiro andar, onde fizemos muita bagunça assistindo os jogos do Brasil da copa do mundo de 2018. Ai conhecemos vários brasileiros de todos os lugares. O atendimento foi nota 10 em todas as vezes, principalmente do garçon Manuel, um venezuelano muito simpático. A comida é saborosa, nada diferente do habitual, o preço é razoável. Em alguns jogos, ficamos na caipirinha/caipirosca maravilhosa com vodca absolut, e ainda arriscamos outros drinks como a marguerita, que não gostamos muito por ser muito forte.
02) La Posada 1820
Depois de uma manhã batendo perna atrás de habilitar um chip com internet, resolvemos almoçar por ali mesmo, perto da Calle Florida, no micro-centro portenho. Queríamos experimentar a famosa picanha argentina e um bom churrasco. O restaurante La Posada, fica entre a Rua Tucumán e a Rua San Martin, próximo às casas de câmbio. É um casarão colonial que começou como hospedaria em 1820 para os patriotas que lutavam pela independência do pais. O restaurante tem três salões e grandes janelas, que permite ao cliente observar o colorido movimento das ruas. O atendimento é ótimo e a capacidade é para 200 pessoas. Um fato cultural nos restaurantes da Argentina é que eles sempre servem. gratuitamente de entrada, uma cesta com pãezinhos, às vezes acompanhados de patês ou queijos cremosos.

A carne é a figura central do cardápio. Entre os diferentes tipos de carne destaca-se o tradicional Bife de Chorizo (Contra Filé) que é servido em dois tamanhos: 250 ou 400 gramas. Outros cortes como filé mignon, costela, fraldinha, matambre, linguiça, “entraña” (Diafragma do boi), brochete (espetinho) e o cordeiro patagônico também são encontrados no cardápio, que inclui ainda as carnes da grelha, outros pratos da cozinha tradicionais, massas, frangos e peixe. Todos os pratos são muito bem servidos. Thiago escolheu o bife de chorizo e eu o polo (frango).
Já contamos NESSA POSTAGEM AQUI sobre nossa experiência no Café Tortoni, incluindo um show de tango. O Café Tortoni é um lugar tradicional de difusão cultural e turístico por excelência, fundado em 1858, funcionando na Avenida de Mayo desde 1880, no bairro Montserrat. O lugar era frequentado por pintores, escritores, jornalistas e músicos, incluindo o emblemático Carlos Gardel.
O lugar tem 3 espaços: A sala Eladia Blasquez, com capacidade para 45 pessoas. É a sala onde antigamente ficavam as mesas de bilhar e salões para jogar dominó. A segunda sala é a La Bodega que desde 1920 apresenta uma intensa atividade cultural no subsolo do café, com capacidade para 80 pessoas. A terceira sala é Alphosina Storni que é projetada para vozes, instrumentos e coreografias, para receber diferentes artistas de jazz e de tango. A sala tem capacidade para 55 pessoas e conta com palco, piano, iluminação e sistema de áudio. Das três salas só não conhecemos a "La bodega". É o café aberto mais antigo de Buenos Aires.
O cardápio é longo e variado, incluindo tábuas de carnes, bifes de chorizo, saladas, lomos gratinados, cafés da manhã, cafés frios especiais, sanduíches, bolos e tábuas de queijo. Nós escolhemos chocolates com churros e provamos os famosos alfajores argentinos para começar, enquanto aguardávamos o salão abrir, para os clientes assistirem o show de tango. Os preços do menu são relativamente caros, mas vale a pena. No cardápio, tem também o "leche merengada" (da canção de Maria Elena Walsh) onde os clientes podem pedir, o mesmo sorvete de leite, há mais de um século. No show de tango não jantamos, experimentamos a conhecida cerveja Quilmes que veio acompanhada de amendoins.
Encontramos o Restaurante Don Ernesto por acaso, depois de nossa longa caminhada pela Feira de San Telmo (que só acontece aos domingos). O restaurante tem dois pisos, estava lotadíssimo, mas encontramos um lugar na parte superior, de onde dava pra ver todo o restaurante. Umas das coisas legais por lá, é que você pode escrever nas paredes ou em qualquer outro lugar para deixar seu recado, seu nome, de onde veio ou o que quiser. Para isso tem que pedir um "bolígrafo" ao garçom.



Fomos atendidos por uma garçonete, pedimos um vinho e uma salada para começar. Logo depois, chegaram umas dez pessoas na mesa ao lado que faziam muito barulho. A comida demorou bastante a sair e apesar de um delicioso bife de chorizo mariposa com papas fritas, o atendimento foi péssimo. A garçonete estava impaciente e demorava muito a trazer qualquer coisa, uma pimenta, um guardanapo. E ainda ficava nos apressando a comer pois tinha filas do lado de fora. Lemos outros depoimentos de pessoas que gostaram muito de lá. Talvez em outro dia, sem o ambiente estar lotado seja melhor. O ambiente é agradável, a comida e os preços também, mas não vá num dia de domingo lotado!
foto de divulgação
05) Parrilla El Gaucho de Lavalle
Se você procura um boa relação custo x benefício, a Parrilla El Gaucho de Lavalle é uma ótima opção. Fica no Microcentro na Calle Lavalle, 870. Começamos provando um vinho Malbec, o Alaris, pra aquecer do frio de 8 graus. E claro, já estávamos íntimos das parrillas al carbon & leña. O prato preferido de Thiago por estes dias era sempre o bife de chorizo, uma alcatra magra, macia e farta. Se você pedisse a parrilla, o prato vinha sortido com carne, polo (frango) e linguiça. Pedimos desta vez uma parrilla completa.
Nós tínhamos anotado, antes de viajar, os nomes das coisas que não deveríamos provar e o motivo. Mas na hora da fome, ninguém perguntou o nome de nada. Então, vimos entre as carnes uma linguiça muito queimada, totalmente queimada. Achei estranho, mas deveria ser gostoso, já que churrasco é a especialidade deles. Cortamos a linguiça e estava muito mole por dentro. Provamos e o gosto era horrível. Só aí, perguntamos o nome daquilo ao garçom e ele respondeu que era a "Morcilla". Justamente o nome do que não deveríamos comer. Era uma linguiça de sangue. Se você não gosta de tomar um sangue quente enrolado, nunca peça Morcilla. Tirando nossa ignorância em pedir este prato, o resto foi tudo bom. As morcillas estão em todas as churrascarias da cidade. Pedi pra tirar o prato rapidamente. Não tirei foto, rs;
06) Il Gato Tratorias
Depois do nosso tour de parrillas e alguns fast foods pelo caminho (Mc Donalds, Subway e Starbucks), passamos pela comida chinesa do Jardim Japonês e escolhemos jantar numa casa de massas. Escolhemos o Il Gato Tratorias, na Av. Corrientes, próximo ao Obelisco. O ambiente é fechado, muito elegante, sofisticado. Pedimos o vinho da casa Il Tratoria para começar. Cada um pediu uma pasta.
O serviço de garçom não vem discriminado na conta, geralmente eles chamam os 10% de propina pelas "Cubiertas" (talheres). Se você quiser deixar a gorjeta, fale a palavra propina. Em muitos locais eles entendem alguns termos em português, mas não custa aprender como se fala em espanhol outras palavras que podem ser importantes: almuerzo (almoço), cena (jantar), tapas (aperitivos), postres (sobremesa), cuenta (conta), botella (garrafa). Se você quiser dividir um prato com outra pessoa, diga que é para compartir. E cuidado com os falsos cognatos: taza é xícara, vaso é copo e copa significa taça.
07) Hard Rock Café Buenos Aires
Para os amantes do rock, sugerimos o Hard Rock Café. que é um restaurante muito famoso com várias unidades espalhadas pelo mundo, mas com nenhuma filial no Brasil. Existem duas filiais na capital argentina, a mais famosa é no bairro da Recoleta que existe desde 1995. A unidade fica dentro do Shopping Buenos Aires Design, onde ocupa dois andares. A entrada é pelo andar inferior e você precisa subir uma escada vermelha em espiral para chegar ao restaurante. A loja fica no andar de baixo. Fomos a pé desde o Cemitério da Recoleta.
O ambiente é todo decorado com fotos de ícones do rock, cartazes de shows famosos, guitarras de artistas conhecidos e miniaturas de instrumentos musicais. Na unidade da Recoleta você encontra uma guitarra Fflying V usada bela banda Megadeth em Buenos Aires em 1997, um terno usado pelo Paul McCartney no filme “A hard days night”, uma bota usada pelo Michael Jackson, uma foto assinada pelo Phil Collins, a bateria que a banda argentina Soda Stereo usou no acústico da MTV, além de otras cositas más.
Nós fomos num fim de tarde durante a semana, então não estava lotado. Mas, nos finais de semana há uma fila de espera para a mesa. O local é bem agitado, então, se você procura por calmaria não vá para lá. No Hard Rock Café está sempre rolando músicas playback, muitas vezes tem apresentações ao vivo, e durante a semana grupos de amigos frequentam o bar para fazer um happy hour. Nosso amigo músico Alexandre Melo, deu até uma canja lá quando visitou o local.
O cardápio foge totalmente à comida tradicional dos restaurantes argentinos. O atendimento dos garçons é lento, vá com paciência. Mesmo se o rock não é seu estilo musical favorito, vale a pena a visita. O cardápio oferece opções de lanches com carne de porco defumada, hambúrgueres bem grandes servidos no pão caseiro torrado, sanduíches com batatas fritas, sobremesas refrescantes, shakes, cafés, nachos e opções especialmente elaboradas para crianças com idade até 10 anos, além de saladas com sete opções de molhos caseiros. Nós tomamos também um café capuchino com teor alcoólico, bem diferente, não lembro o nome da bebida.
08) Vodevil
Nos encontramos com um grupo de brasileiros de diversos estados que conhecemos nos jogos do Brasil da copa do mundo. Eles eram estudantes de mestrado e sempre vinham várias vezes ao ano. Nos levaram para conhecer o Vodevil, um bar no microcentro, na Av Corrientes, dentro do Passeo la Plaza. O lugar tem dois ambientes. Ficamos na parte superior de onde dava para ver todo o bar.
O local é um pub com música ao vivo e que tem cervejas artesanais. Pelo frio de 9 graus, decidimos ficar no vinho mesmo. Pela sugestão do garçom, escolhemos um Malbec, San Felipe. No dia em que fomos não teve música ao vivo. O atendimento era muito bom, o garçom atencioso. A especialidade da cozinha é espanhola e argentina. Sempre que pedíamos um prato qualquer, vinha uma espécie de miniatura, mas quando alguém pedia algo, vinha em tamanho GG, vai entender? Tamanhos á parte, pedimos algumas tapas (aperitivos) gourmets bem interessantes, bonitos e deliciosos.
09) Covo Birreria
Nossos amigos de Manaus nos levaram pra conhecer a Covo Birreria, um pub e micro cervejaria, na Calle Montevideo, 382, no microcentro. Pudemos fazer degustação gratuita de inúmeras cervejas artesanais/ chopps de sabores que nunca imaginei que podiam existir. Escolhi um chopp de café. A casa possui excelentes lanches e petiscos variados. O sistema é de auto atendimento: compra-se as fichas no caixa e depois os pedidos são feitos no balcão. Quando você pede uma cerveja com um lanche, vai para a mesa com a cerveja e na hora em que ficar pronto o lanche, o garçom leva até você. O ambiente tem um bom astral.
10) Catulo Tango
Já contamos NESSA POSTAGEM AQUI sobre nossa experiência de jantar e show de Tango no Catulo Tango no bairro Abasto, então vamos nos deter apenas a parte gastronômica do jantar. O jantar, incluso no pacote com o show, dá direito a um prato de entrada, um prato principal, uma sobremesa e bebidas à vontade. Sempre, em qualquer restaurante na Argentina, eles servem um antepasto com pãezinhos, para aguardar, enquanto a comida chega. No Catulo Tango também são servidas as tradicionais empadas argentinas.
De entrada era possível escolher entre 1) crepe de ricota e espinafre com molho de rosas (minha escolha) ou 2) jamón crudo (presunto cru) e queijo com salada russa. O prato principal tinha opções de 1) Bife de chouriço a malbec com mil folhas de batata (escolha de Thiago); 2) Sorrentino de jamón e muzzarela com creme de alho poró, cogumelos da floresta e tomatitos quentes de cereja; 3) molho de frango com champignones e batatas noisette (minha escolha) e 4) tagliatelle ao pomodoro. As opções de sobremesa eram 1) brownie com sorvete e frutas vermelhas (escolha de Thiago) ; 2) creme brulee; 3) salada de frutas com sorvete (minha escolha) e 4) chez e doce. Com aviso prévio, a casa tem menu para vegetarianos e celíacos.
De entrada era possível escolher entre 1) crepe de ricota e espinafre com molho de rosas (minha escolha) ou 2) jamón crudo (presunto cru) e queijo com salada russa. O prato principal tinha opções de 1) Bife de chouriço a malbec com mil folhas de batata (escolha de Thiago); 2) Sorrentino de jamón e muzzarela com creme de alho poró, cogumelos da floresta e tomatitos quentes de cereja; 3) molho de frango com champignones e batatas noisette (minha escolha) e 4) tagliatelle ao pomodoro. As opções de sobremesa eram 1) brownie com sorvete e frutas vermelhas (escolha de Thiago) ; 2) creme brulee; 3) salada de frutas com sorvete (minha escolha) e 4) chez e doce. Com aviso prévio, a casa tem menu para vegetarianos e celíacos.
Tanto o jantar quanto as bebidas, tem que ser servidos até a hora do show começar. Como chegamos um pouco atrasados da hora que começaram a servir o jantar, as garçonetes nos apressaram um pouco para comer. Depois que as luzes se apagam e o show começa, o serviço dos garçons para de funcionar. Entre as bebidas, foram serviços água, refrigerante, cerveja e uma garrafa de vinho por pessoa. Você escolhe entre vinho branco e tinto, apenas. Os garçons pedem gorjeta ao final. Esses foram alguns dos lugares em que comemos em Buenos Aires e indicamos. Esperamos que ajudem a fazer suas escolhas na sua viagem!
https://brasileirosporbuenosaires.com.br/la-posada-de-1820-ambiente-colonial/
https://airesbuenosblog.com/hard-rock-cafe-buenos-aires/
https://www.brasileirosnargentina.com.br/restaurantes-buenos-aires/hard-rock-cafe




























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