Oi gente!
Esse passeio para a Pedra do Ingá foi super inusitado. Estávamos indo pra outro roteiro na Paraíba e vimos a placa com o nome "Pedra do Ingá" a apenas alguns quilômetros e eu consegui convencer a família a entrar na cidade de Ingá e ir conhecer "a Pedra". As gravuras da Pedra do Ingá constituem um dos mais importantes patrimônios da pré-história brasileira. É uma das maiores referências em atividades rupestres no Brasil e conhecida internacionalmente.
A cidade é bem pequena, com pouco mais de 18 mil habitantes, localizado na região metropolitana de Itabaiana, a 109 quilômetros da capital João Pessoa e 38 quilômetros de Campina Grande, pela BR 230 .
Os pontos turísticos de destaque na cidade são: o Museu dos Itacoatiaras e o Sítio Arqueológico do Ingá. Neste último encontra-se a Pedra do Ingá e o Museu de História Natural de Ingá. O sítio arqueológico fica a pouco mais de 5 quilômetros do centro da cidade, cerca de 10 minutos, pela BR 408 (estradinha PB-066).
Os pontos turísticos de destaque na cidade são: o Museu dos Itacoatiaras e o Sítio Arqueológico do Ingá. Neste último encontra-se a Pedra do Ingá e o Museu de História Natural de Ingá. O sítio arqueológico fica a pouco mais de 5 quilômetros do centro da cidade, cerca de 10 minutos, pela BR 408 (estradinha PB-066).
O acesso à cidade não é tão fácil. Se você não for de carro, a melhor opção é pegar um "alternativo" (pessoas com carros que fazem esse trajeto e cobram R$120 para 4 pessoas, no mais barato) vindo de Campina Grande, pois o ônibus que parte de Campina, vai parar na "beira da estrada", não entra na cidade de Ingá. Vai te deixar a cerca de 5 quilômetros do local. O alternativo vai te esperar até o passeio acabar e trazer de volta.
Uma dica é que, se o cadeado estiver fechado em horário de funcionamento, você pode chamar na casa ao lado que eles irão abrir.
A Pedra fica próximo ao Riacho Bacamarte, O local tem estacionamento e a entrada é livre.
Salvando uma tartaruga que estava presa num buraco
Primeiro fomos conhecer a Pedra, que é um monumento arqueológico denominado de "Itacoatiara" (do tupi "pedra riscada") num terreno rochoso com inscrições rupestres entalhadas em vários painéis por toda a rocha. Essa área rochosa de 250 metros quadrados, consiste num paredão de 50 metros de comprimento de 3 metros de altura com figuras como frutas, animais, humanos, constelações como a de Òrion, e inúmeras inscrições ainda desconhecidas até hoje.
Para os amantes da História, Antropologia, Arqueologia, Patrimônio Cultural e áreas afins, é um lugar de rara beleza, com grande potencial turístico, mas com pouca estrutura e aparentemente sem apoio do governo municipal.
Ao lado da Pedra tem uma lojinha vendendo artesanatos de Ingá, como também, tinha uma pessoa vendendo literatura de cordel. No mesmo espaço se encontra uma lanchonete com pouca diversidade de comidas, banheiros e o Museu de História Natural do Ingá, com preço simbólico para entrar, R$5 inteira e R$ 3 estudantes. O museu abre às 9h da manhã.
Algumas pessoas vendem água ou pedem doações para ajudar a cuidar do sítio. Você também assina um livro de presença. No momento da nossa visita, tinham alguns poucos turistas no local.
Não há guias disponíveis no local, nem panfletos ou placas para guiar a visita, porém o monitor do Museu fornece boas explicações. Por isso, é importante visitar também o museu nesse passeio. Com uma hora você consegue fazer a visitação da Pedra e do museu.
O museu consiste uma sala pequena com vários fósseis encontrados na região (ou réplicas deles) e registros de instrumentos feitos e usados pelo homem primitivo.
Existem diversas teoria sobre a escrita na pedra. É um lugar místico, onde ufólogos atribuem as inscrições a extraterrestres, outros pesquisadores atribuem aos fenícios, outros ainda aos índios cariris há mais de 6000 anos ou mesmo que os painéis da Pedra do Ingá são fórmulas de produção de energia quântica.
Não há guias disponíveis no local, nem panfletos ou placas para guiar a visita, porém o monitor do Museu fornece boas explicações. Por isso, é importante visitar também o museu nesse passeio. Com uma hora você consegue fazer a visitação da Pedra e do museu.
O museu consiste uma sala pequena com vários fósseis encontrados na região (ou réplicas deles) e registros de instrumentos feitos e usados pelo homem primitivo.
Existem diversas teoria sobre a escrita na pedra. É um lugar místico, onde ufólogos atribuem as inscrições a extraterrestres, outros pesquisadores atribuem aos fenícios, outros ainda aos índios cariris há mais de 6000 anos ou mesmo que os painéis da Pedra do Ingá são fórmulas de produção de energia quântica.
Com um pouco de ajuda do poder local, o espaço poderia oferecer um pouco mais de conforto para estudiosos e turistas. No Museu só há disponibilidade para explicação em português.
Fóssil em posição fetal
No museu há uma réplica de um fóssil humano que foi enterrado em posição fetal, pois os antepassados acreditavam que dessa forma, retornariam à vida.
Fósseis da preguiça gigante
Há um fóssil também do omoplata (escápula) da preguiça gigante que habitava a região e possuía 6 metros de altura e 3 toneladas. Há vértebras do elefante primitivo.
Vértebras do elefante primitivo
Há também uma réplica do primeiro dinossauro a possuir penas e a voar e carapaças do tatu.
Réplica do primeiro dinossauro a voar
O fóssil mais antigo do museu possui 400 milhões de anos. Também há um tronco com 22 milhões de anos.
A Pedra de Ingá foi inspiração para o álbum Paêbiru (1975) de Lula Côrtes e Zé Ramalho. O cantor Zé Ramalho disse que sempre visitava à Pedra, e que a partir daí teve projeções sobre a criação do mundo, os primeiros habitantes da terra e as criaturas do espaço que foram lá. Recomendamos esse passeio, que parece ser mais conhecido e valorizado por pessoas de fora do Estado, do que pelos próprios habitantes da região.













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