Antes de começar a subida, você pode parar no Restaurante "O Caboclo" para aproveitar as comidas típicas regionais com preços acessíveis, que fica próximo. Mais uma vez nosso amigo Anderson "Toretto", o bombeiro, nos acompanhou nessa aventura, depois de uma noite de forró no famoso São João de Patos regado a muita cachaça.
Fomos orientados a pegar mototáxis quando chegássemos no local para subir, porém, quando chegamos lá, não vimos nenhum mototáxi ou qualquer meio de transporte disponível para essa empreitada.E três anos depois descobri que a gente é que não foi pro lugar certo de pegar os mototáxis. Resolvemos então subir de carro, na primeira marcha! Mas essa ideia não foi muito boa, pois percebemos que o carro não iria aguentar e a gente corria o risco de bater o motor. Um 4x4 subiria tranquilo. Decidimos deixar o carro no caminho e seguir a pé. Se vocês acham que Salvador ou Olinda tem ladeiras ruins de subir, se preparem pra uma ladeira quase em pé! rs
A cada curva, você pensa que vai chegar ao destino final e parece estar andando em círculos. O percurso não é em estrada de terra, é calçado por paralelepípedos e muito, muito, circular.
Não tenho noção de quanto tempo levamos para subir (entre uma e duas horas depois que abandonamos o carro), mas o tempo não chegava nem perto do esforço ladeira acima. Só aí percebi porque as pessoas locais que convidei pra esse passeio não foram... Claro que é mais fácil que escalar, porém depois desse dia, meu joelho ficou doendo uns três meses. E não foi pela subida, mas pela descida que tinha descer freiando. Cada pessoa que passava voltando de moto, a gente perguntava se estava perto e respondiam que era "logo ali". E esse logo ali nunca chegava. É um trabalho de resistência, pra quem tem costume fazer trekking, de correr ou caminhar.
Depois de toda essa lamentação pela subida exaustiva, finalmente chegamos ao nosso objetivo. Nós conseguimos!!!! Chegamos ao ponto mais alto da Paraíba. Dependendo da época do ano, a temperatura pode ficar até negativa. O friozinho é agradável.
No topo se encontram torres de comunicação como a da TV Paraíba. A vista é deslumbrante e a sensação muito agradável. Nós achamos tão incrível esse lugar que fizemos uma quadro enorme para nossa sala, de uma foto que Thiago tirou debaixo de uma das torres que se encontram no topo. A foto é essa aqui:
O local também é procurado para vôos livres de parapente, rappel e escalada. Tem um vídeo muito legal que fizeram lá e dá pra ter uma visão panorâmica do alto AQUI
Durante o percurso até chegar no Pico do Jabre, com exceção das placas informando a altura em que você se encontra, não há nenhum outro tipo de sinalização. E, chegando no topo, claro que ficamos deslumbrados com a vista surreal, mas não há nenhuma infraestrutura de apoio, muito menos a algum turista. Não há um mirante, nem sequer alguém vendendo água, que pagaríamos fácil uns dez reais por cada garrafa depois da caminhada exaustiva. Não havia guias nem ninguém orientando por onde podia ou não podia ir.
Ao retornar, tivemos dificuldade em fazer a volta com o carro, devido ao pouco espaço da via, a via ser muito íngreme e o abismo ao lado. Então, voltamos uma parte do caminho de ré com muito cuidado até conseguirmos fazer a volta com o carro. Fora isso, deu tudo certo. Ainda encontramos algumas motos indo ou vindo, o que tinha que ser com muito cuidado para não ser atropelado. Vale a pena a visita, porém considere levar itens como água e comida pois não há infraestrutura nem apoio nenhum durante o passeio. Nós voltaríamos a esse belo lugar! (com água, comida, churrasqueira, cervejas e sem ressaca).
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