sexta-feira, 15 de março de 2019

Turistei por Brasília (DF) - 10 lugares para visitar na Capital Federal - Trip #23

Oi gente!

Em frente ao Palácio da Alvorada

Em 2006 fui à Brasília pela primeira vez para participar de festival de verão na área de música, mas não saí muito para passear. Ficamos hospedados basicamente na Escola de Música de Brasília e saímos algumas vezes para tocar no Teatro Nacional. Mas em 2015, fui novamente, desta vez para tocar com a @bandameuquintal com Nara, Elisa, Naldinho e Uaná, e pudemos explorar um pouco mais a cidade. Selecionei 10 lugares legais que passamos e achamos que vale a pena conhecer. Fomos no mês de maio. Ao contrário das cidades turísticas, o melhor período de viajar são nos feriados e fins de semana, quando a cidade se esvazia pelos políticos e empresários. 

Brasília tem uma arquitetura riquíssima com edifícios assinados por Oscar Niemeyer e paisagismo de Burle Marx. É uma cidade planejada e super organizada. Seu projeto urbanístico ficou popularmente conhecido como "projeto piloto", no qual o "corpo do avião" concentram-se os principais prédios administrativos do país. Já o eixo monumental, é uma avenida que se localiza justamente no "corpo do avião", fazendo a ligação entre a rodoferroviária de Brasília e a Praça dos 3 poderes. É no Eixo monumental que está também a Esplanada dos Ministérios. 

Os dois guerreiros (Os candangos)

01 -  Praça dos 3 poderes

Um dos pontos mais importantes para se conhecer é a praça dos 3 poderes. Nela ficam os prédios do poder executivo (Palácio do Planalto) , legislativo (Congresso Nacional) e judiciário (Supremo Tribunal Federal). 

Escultura "Marco Brasília"

Na Praça dos 3 poderes você vai encontrar diversos monumentos como "Os dois guerreiros ou Os Candangos", feita em bronze e simboliza os trabalhadores que se mudaram para o centro-oeste na missão de construir a capital federal. Outro monumento é o "Marco Brasília", uma escultura curva de Oscar Niemeyer, para comemorar o reconhecimento de Brasília como patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Outros destaques da Praça dos 3 poderes são: o Panteão da Pátria, a Pira da Itália (que nunca se apaga), o mastro da bandeira (de 100 metros e 24 hastes), o Espaço Lúcio Costa e o Museu da Cidade.

2 - Palácio do Planalto

Palácio do Planalto

É neste prédio que fica o Gabinete Presidencial. Além de sua importância política, este edifício se destaca também pela sua arquitetura. Além do presidente vários políticos, ministros e chefes de Estado passam por ali todos os dias, e é em frente a este prédio que acontecem as principais manifestações políticas da cidade.

Não só a arquitetura encanta o visitante, como também o interior do Palácio com belíssimas obras de artes. As visitas são gratuitas e acontecem aos domingos das 9h30 às 14h, em grupos e por ordem de chegada.

03 - Supremo Tribunal Federal
Continuando nossa caminhada pela Praça dos Três Poderes, o prédio do Supremo Tribunal Federal fica oposto ao Palácio do Planalto. Em frente ao prédio fica a Estátua da Justiça. Se você quer fazer uma visita, fique atento aos horários.

Estátua da Justiça

O prédio fica aberto à visitações de segunda a sexta, às 10h e 11h. Segundas, terças e sextas de 14h às 17h e as visitas tem que ser agendadas com antecedência pelo site.O passeio é gratuito, com duração de uma hora e os grupos são limitados a 30 pessoas. Outra dica é prestar atenção nas roupas. Não é permitido a entrada em trajes esportivos.

04 - Palácio do Itamaraty


Entrando no Palácio do Itamaraty





Esse foi um dos passeios mais especiais para nós, pois tivemos uma visita guiada vip, fora do horário normal de visitação, com nosso amigo diplomata Ramon Arruda. O Palácio do Itamaraty é a sede do Ministério das Relações Exteriores e foi inaugurado em 1970. O enorme espelho d’água que fica em frente ao prédio reflete os arcos do palácio e o deixa ainda mais fascinante. 

Escada helicoidal do Palácio do Itamaraty

Salão principal do Itamaraty sem colunas de sustentação

As visitações acontecem diariamente e é recomendado que elas sejam agendadas. O roteiro inclui o salão principal do Itamaraty, que é curioso pelo fato de ser gigante e não contar com colunas de sustentação. Os visitantes também podem conhecer a mesa onde a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, os salões de jantar do palácio, o seu jardim suspenso e as obras de arte nacionais que se encontram lá. Existem espaços em que não é possível fotografar.

Jardim Suspenso do Itamaraty

Arcos dentro do Palácio do Itamaraty

05 - Palácio do Congresso Nacional 

A arquitetura exuberante do palácio traz as famosas cúpulas invertidas. É um conhecido cartão postal do Brasil. Exuberante por fora e também muito bonito por dentro. É possível fazer uma visita interna guiada que é feita às 9h e às 17h30 em grupo, durando aproximadamente uma hora. As visitas nas segundas e sextas acontecem por agendamento ou espontâneas. Nas terças e quartas não há visitas e nas quintas, só com agendamento prévio. Nos finais de semana e feriados, as visitas são sempre espontâneas. 


Chegando no Palácio do Congresso Nacional

06 - Palácio da Alvorada

Em frente ao Palácio da Alvorada

Outra dica de passeio para fazer em Brasília é conhecer o Palácio da Alvorada. O prédio é sempre um dos mais cobiçados pelos turistas, afinal é a casa oficial do presidente no momento. Na época em que fomos, era a casa da Presidenta Dilma Rousseff. A arquitetura do local impressiona. Possui um lindo espelho d’água vai de encontro às estruturas de concreto do prédio. Um fato curioso é que os gramados do palácio são habitados por emas. Elas foram colocadas lá com o intuito de controlar a presença de animais peçonhentos. Fica às margens do Lago Paranoá.

Palácio da Alvorada


As entradas não tem cercas e nem muros. Porém, a segurança é rígida e os visitantes passam por uma revista de detector de metais antes de entrar no ônibus que os leva até lá. As visitas duram meia hora e durante o passeio você vai conhecer o hall de entrada, as salas de reunião, a biblioteca oficial, a capelinha, o jardim e a piscina. Também existem diversas obras de artistas como Ceschiatti, Volpi, Tarsila do Amaral, entre outros.

Palácio da Alvorada

As visitas guiadas acontecem nas quartas-feira das 15h às 17h e dependem se o presidente vai estar ou não na residência. Uma dica é chegar com uma hora de antecedência para pegar a senha, pois elas costumam acabar rápido.

07 - Catedral Metropolitana de Brasília

Catedral Metropolitana de Brasília

Pra mim, a arquitetura mais bonita de Brasília! A Catedral de Brasília, oficialmente a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, dedicada à Virgem Maria foi concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi o primeiro monumento a ser criado em Brasília. A arquitetura é realmente muito diferente e chama a atenção. Os visitantes entram na catedral através de um túnel escuro e emergem em um espaço brilhante com um telhado de vidro.

Catedral Metropolitana de Brasília

Na parte interior, os vitrais e os anjos suspensos chamam bastante a atenção. Agora o grande segredo da Catedral é a sua acústica. As paredes possuem vibração acústica, o que dispensa microfone na celebração de missas, podendo ser ouvidas com perfeição em qualquer ponto, sem precisar falar mais alto. Experimente falar baixinho no canto da parede, e peça para outra pessoa ficar do outro lado. Ela irá conseguir ouvir perfeitamente tudo se ficar próxima a parede. Vocês podem conversar tranquilamente como se estivessem lado a lado. 

08 - Ponte Juscelino Kubitsheck

Ponte JK

A Ponte JK é uma das mais bonitas do mundo  Os três arcos que atravessam o Lago Paranoá atraem olhares pelo design, pela arquitetura e pela grandiosidade da construção. O projeto de Alexandre Chan custou mais de R$ 200 milhões e foi inaugurado em 2002. Ela liga o lago sul à parte central da cidade, através do eixo monumental. São  1.200 metros de extensão e uma vista para se ver a qualquer hora, especialmente ao entardecer. É considerada a sétima maravilha de Brasília. 

Pôr-do-sol da Ponte JK

A Ponte Juscelino Kubitschek é uma atração imperdível para os amantes da arquitetura ou todos aqueles que desejam ver de perto um dos principais cartões-postais de Brasília. Dirija sob os famosos arcos, pedale pelas passarelas ou faça um passeio de caiaque pelo lago abaixo da ponte para desfrutar de todos os ângulos dessa imponente estrutura. 

09 - Parque da Cidade Sara Kubitshek

O Parque da Cidade de Brasília foi um dos lugares onde fizemos apresentação com a banda. O Parque da Cidade é um dos maiores parques urbanos do mundo, com 420 hectares e o maior da América Latina. Para se ter uma ideia do tamanho do parque, ele é maior do que o Central Park de Nova York que tem apenas 320 hectares. 

Organizando o show no Parque da Cidade

Ele é um dos principais passeios em Brasília tanto para os moradores como para quem visita a cidade. É um local tranquilo, muito familiar, ótimo para atividades físicas ou passear com os cachorros. Sempre tem algum evento acontecendo por lá e além disso, o lago e as árvores dão um frescor revigorante para quem quer fugir do calor de Brasília. 

O espaço é muito arborizado, com um lago artificial que possui uma ponte ligando os dois lados do parque. Tem espaço para piqueniques com churrasqueiras, 06 parques infantis, parque de diversões,  tem o terceiro maior pavilhão coberto para feiras e exposições do Brasil, grandes estacionamentos, quiosques, restaurantes, banheiros e 05 pontos de encontro comunitários.

Passando o som para o show no Parque da Cidade

Para quem gosta de esportes e atividades físicas, o parque possui: 26 quadras poliesportivas, 09 campos de futebol, 03 quadras de vôlei de areia, 02 quadras de futevôlei, 01 ciclovia de 10 quilômetros, várias estações de aluguel de bicicletas, 01 pista de cooper, 04 circuitos inteligentes de malhação, tendas de massagem. Possui ainda 01 cartódromo e um centro hípico. Pela manhã muitos grupos se encontram para fazer alongamento ou Yoga. Foi cenário da música "Eduardo e Mônica" da Banda Legião Urbana. 

10 - Lago Paranoá

O Lago Paranoá conta com uma área superficial de 37,5 km² e o volume total de 498 milhões de metros cúbicos. A profundidade média ao longo do lago é de 12,4 metros, mas pode chegar até a 40 metros na Barragem do Paranoá. Se você fosse dar a volta completa pelas margens do lago, percorreria 111,8 quilômetros.

Mas o Lago Paranoá não agregou apenas na beleza da capital: o espaço contribuiu também com a economia local. Calcula-se que cerca de 16,6 mil pessoas estejam empregadas nos estabelecimentos à beira do lago, como clubes, restaurantes, bares, flats, hotéis.


Lago Paranoá

A construção do Lago Paranoá foi um desafio e tanto, a preço de muito suor e força. Não há um número exato, mas acredita-se que entre 1,5 mil a 3 mil operários foram os responsáveis por construir o paredão de 684 mil metros cúbicos de pedra que represou o rio e deu vida ao lago.

Um dos principais objetivos para a criação do Lago Paranoá, era buscar um maior conforto climático frente a secura típica do Planalto Central brasileiro, comum nos períodos de menor pluviosidade. Assim sendo, o extenso corpo d’água artificial combate as baixas taxas de umidade do ar, oferecendo mais qualidade de vida e saúde para os brasilienses. Graças a suas águas calmas, esportes como caiaque, vela, stand up paddle (SUP), wakeboard, windsurfe e flyboard estão sempre presentes no local, principalmente, aos domingos. Existe uma lenda indígena sobre a criação do Lago Paranoá, com algumas diferentes versões. 




As margens do Lago Paranoá

A lenda conta que numa tribo indígena, os Goiases, que vivia na região, nasceu um belo índio chamado Paranoá, que fora criado pelo cacique. Os dois se davam muito bem, mas a cada dia preocupavam-se porque a tribo diminuía. No entanto, em um belo dia, o cacique teve um sonho e disse para Paranoá que mesmo que todos fossem embora, ele deveria ficar e Tupã mandaria uma linda mulher a quem Paranoá deveria amar, ter filhos e povoaria toda aquela terra.


No Clube ASSEFE 
às margens do Paranoá

Contudo, enquanto aguardava obedientemente sua prometida, Paranoá se apaixonou por Jaci, a lua. Um dia, Paranoá ouviu barulhos na floresta e quando foi ver o que era, avistou uma mulher e perguntou: “É você a minha prometida?”, a mulher estendeu os braços e respondeu: “Sim. Sou Brasília”. Apesar de fiel ao sonho, Paranoá percebeu que seu coração já tinha dona: era de Jaci, a lua, sua companheira a tantos anos. Ao entender o que estava acontecendo, Tupã, decepcionado, transformou Paranoá em um lago, cujos braços estendidos tentam alcançar Brasília, que foi transformada numa cidade.

Encontro de Cajazeirenses e Cajazeirados na ASSEFE

Ainda teriam outros locais muito bacanas que fomos em Brasília para falar como o Centro Cultural Banco do Brasil, onde fomos assistir um filme sobre o cineasta paraibano Vladimir Carvalho, que contou a presença do homenageado. Pudemos compartilhar também de momentos no Clube dos Servidores do Senado Federal (ASSEFE), onde Naldinho Braga, integrante de nossa banda foi homenageado por sua atuação cultural, num encontro de Cajazeirenses e Cajazeirados de Brasília, com direito a jantar e show de homenagem. Ainda pudemos conhecer e tocar em um maravilhoso e imenso clube com hípica um pouco afastado da cidade. Existem muitos outros lugares legais pra conhecer em Brasília. Esses foram apenas alguns que visitamos e recomendamos. 

Passagem de som

Passeando nas trilhas

sábado, 2 de março de 2019

Turistei por Buenos Aires (Argentina) - 10 lugares para conhecer em Palermo - Trip #22

Oi gente!


Parque 3 de febrero conhecido como Bosques de Palermo

O bairro de Palermo, na cidade de Buenos Aires, é um dos lugares mais tranquilos e diversificados em atividades e atrações para o turista. Destacamos agora 10 lugares que você pode conhecer na sua passagem por BsAs.

 01. Bosques de Palermo

O Parque 3 de Febrero, conhecido como Bosques de Palermo, foi inaugurado em 1875 por iniciativa do presidente Domingos F. Samiento, que buscava construir um parque ao centro de Buenos Aires, como o Central Park em Nova York. O conjunto de parques é uma grande área verde de 25 hectares que se destaca pela vegetação, lagos e roseiras, localizado entre as avenidas Casares e Avenida del Libertador. É um dos lugares mais importantes da capital, funcionando como o pulmão da cidade. É também um dos lugares preferidos dos portenhos para relaxar e buscar tranquilidade. Mais agitado nos finais de semana, o governo incentiva sua visita realizando desde shows atpe cinema ao ar livre.

Thiago nos Bosques de Palermo


02. Hipódromo Argentino

Fundado em 7 de maio de 1876, nas imediações do Parque 3 de Febrero, o Hipódromo Argentino de Palermo, localizado na  Avenida Del Libertador 4101, tem mais de 130 anos de história, cultura e esporte. São 118 reuniões ao ano, 1700 corridas, geralmente às segundas, sextas, sábados e alguns domingos. Por seu sistema de drenagem moderno, as corridas não são suspensas em dias de chuva.

Destaca-se pela bela arquitetura monumental, conta com uma pista de areia e outra de grama. Possui capacidade para dois mil espectadores na tribuna oficial em estilo neoclássico (custa 25 pesos e exige traje “sport”).Você também pode assistir à corrida das tribuna Paddock (arquibancadas populares com entrada gratuita). 


Fachada do Hipódromo Argentino de Palermo

Em 1883, o Hipódromo passou a ser administrado pelo Jockey Club, presidido por seu fundador e futuro presidente da nação Carlos Pellegrini. Desde 1885, acontece anualmente em novembro, o Grande Prêmio Nacional no hipódromo, declarado como Interesse Turístico Nacional pela secretaria de turismo, reunindo milhares de interessados. As corridas foram uma grande paixão dos portenhos, junto com o futebol, registradas inclusive nas letras de tangos dos anos 30, 40 e 50. Um dos visitantes  mais regulares do hipódromo e proprietário do cavalo "lunático", foi inclusive o gênio Carlos Gardel. 

Dentro do hipódromo, há um cassino luxuoso com mais de 4600 máquinas e uma grande variedade de jogos (alguns deles contando atualmente o maior prêmio da América Latina), 14 mesas de roletas de diferentes valores, black jack, entre outros. Possui nove elegantes, requintados e ostentosos espaços gastronômicos, entre eles: Tribuna Oficial, Tucson, La Paris, Bajo Tribuna, Las Vegas e Sport Bar.

Corrida de cavalos do hipódromo argentino


03. Plaza Itália


A Plaza Italia, um pequeno privilégio localizado no bairro de Palermo, em Buenos Aires, foi originalmente construída em 1898 e recebeu o nome de Plaza de los Portones, ou Plaza of the Big Gates. Em 1909, a cidade de Buenos Aires renomeou como Plaza Italia depois que uma estátua do general e político italiano Giuseppe Garibaldi foi erguida no centro da praça em 1904. Um pequeno ladrilho localizado no lado nordeste do parque ao longo da Avenida Santa Fé comemora outro momento importante na história de Buenos Aires. Em 1894, o primeiro bonde elétrico da cidade partiu da Plaza Italia, e a área continua sendo um importante centro de transporte público até hoje.





Plaza Itália

04. El Rosedal

O rosedal de Palermo é um jardim com mais de 18 mil  rosas cultivadas, de diferentes cores,  onde você pode caminhar por diferentes trilhas. O Rosedal de Buenos Aires possui um lago, atravessado por uma bela ponte de madeira, a Ponte Branca (inspirada no estilo grego). Além disso, se destacam o Pátio Andaluz, com uma fonte central, a coleção de bustos no jardim dos poetas, uma Glorieta (espécie de pérgola coberta de trepadeiras) e um anfiteatro. No lago do Rosedal você pode alugar botes a remo e pedal. Estes barcos podem ser alugados por 30 minutos ou uma hora é uma boa opção para conhecer o lugar de outra perspectiva. Além dessas atividades você pode também alugar bicicletas ou patins, fazer aulas livre de ginástica ou assistir apresentações musicais. 


El Rosedal de Palermo

05. Ecoparque (antigo Zoológico de Buenos Aires)


O Zoológico de Buenos Aires foi inaugurado em 1888, funcionando até 2016 e desde então o Espaço está em reforma, com previsão de conclusão para 2021. No entanto diversas áreas podem ser visitadas. Ao ser transformado em um Ecoparque, o local se tornará  mais interativo, educativo e ambientalA ideia aqui é que o animal tenha um papel educativo e não mais de recreação. Com isso, boa parte dos animais que ali moravam foi transferida para reservas naturais e santuários de todo os país. Outros permaneceram no local, pois uma remoção os colocaria em risco. O novo local tem o intuito de conscientizar os visitantes, conservar a biodiversidade e a qualidade de vida dos animais, além  de desenvolver uma relação de respeito e cuidado com os habitantes do antigo zoológico. O Ecoparque tem um trabalho de treinamento dos cuidadores e um espaço veterinário para os animais, além do cuidado com a nutrição dos mesmos. 


Algumas das mudanças que ocorreram nessa transformação foram: restauração e reforma de diversos partes arquitetônicas (bustos, fontes, entrada), os solos e substratos foram melhorados, a vegetação ganhou mais espécies,  foram construídas novas trilhas, os visitantes serão restritos a 2 mil pessoas por dia e serão proibidas visitas à noitenão haverá mais animais enjaulados nem será permitido alimentá-los, foram construídos novos recintos para os animais e outros foram ampliados, serão monitorados ruídos ao redor do local . 

Ecoparque - Antigo Zoológico de Buenos Aires


Os animais ficarão alojados em seis espaços mais amplos, chamados de "ecorregiões" que, de alguma maneira, recriam seu habitat natural, visando a boa convivência das diferentes espécies: “Buenos Aires Silvestre”, “Os Montes de Yaguareté”, “Dos Andes à Patagônia”, “Costa e Mar Argentino”, “Conservando nossa biodiversidade” e “Do Jardim ao Ecoparque”.

Um grande muro verde será o limite entre a zona acessível e a restrita de visitantes. Atualmente é possível visitar duas áreas do local. A primeira inaugurada tem acesso pela Plaza Italia e é habitada por patos, maras (roedores da América do Sul), pavões e algumas outras espécies que circulam livremente nos lagos e pastos que ali existem. O enorme lago no centro do parque foi inteiramente tratado e será moradia de peixes, sapos e tartarugas, com vegetação representativa do Delta do Tigre. Já do outro lado, com acesso pela Av. Del Libertador é denominada como "o tanque" com 200 espécies de árvores, arbustos e herbáceas, e outras 600 espécies nativas. 


06. Planetário Galileu Galilei

Planetário Galileu Galilei


Localizado em Palermo está o Planetário de Buenos Aires, um passeio muito legal para todas as idades! O local tem uma sala de projeção semi-esférica com uma cúpula de 20 metros, onde você pode ver quase 9.000 estrelas, planetas e satélites do universo, além de filmes sobre o tema, em resolução de 8K.No prédio há também um museu, uma sala de projeção e uma coleção de meteoritos do norte da Argentina. Sempre há shows para adultos e crianças. O planetário é o único da cidade e o mais importante do país. Ele foi criado para permitir a aproximação dos argentinos com os estudos de astronomia e do cosmos.



O espaço foi aberto oficialmente dia 5 de abril de 1968, porém ele já havia sido usado pela primeira vez em uma demonstração escolar em junho de 1967. O planetário foi batizado como “Galileo Galilei” para homenagear o famoso astrônomo italiano. Já sua arquitetura foi inspirada em Saturno, por isso durante a noite o local é iluminado para se parecer com o planeta. Em 2001 o planetário passou por uma reestruturação para atender pessoas cegas e surdas, o que na época foi um trabalho inovador na América Latina



O planetário tem cinco andares, duas salas de projeção, painéis explicativos e equipamentos de última geração incluídos nas reformas de 2011. No primeiro andar do Galileo Galilei há um museu que conta a história do planetário e expões materiais extraterrestres, como uma pedra lunar vinda da missão Apolo XI e meteoritos encontrados no território argentino, sendo o mais famoso deles o “La Perdida”, achado em 1965 na província do Chaco. Além disso, o planetário também organiza apresentações de documentários e shows temáticos e atividades interativas, como observar a lua com um telescópio. Já do lado de fora do prédio há um lago com estátuas de Nicolás A. Ferrari, um mural sobre Nicolau Copérnico, meteoritos, um relógio de sol, entre outras coisas.




07.  Museu de Arte Latino Americano (Malba)




Inaugurado em 2001, o Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA) surgiu para abrigar 228 obras doadas à Fundación Eduardo F. Constantini pelo empresário argentino Eduardo Constantini. Tem como objetivo colecionar, preservar e difundir a arte latino-americana do século XX até a atualidade.

Instituição privada sem fins lucrativos, o MALBA reúne hoje em seu catálogo cerca de 500 obras representativas das principais correntes e movimentos das artes plásticas do século XX e contemporâneas da região. O acervo do local é um verdadeiro tesouro executado em distintos suportes, como pinturas, esculturas, desenhos, xilogravuras, colagens, fotografias, e instalações.


Di Cavalcanti, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Cândido Portinari e outros nomes das artes plásticas brasileiras do século XX estão presentes no acervo permanente do MALBA. O famoso “Abaporu”, de Tarsila do Amaral, faz parte do acervo e foi adquirido por Constantini durante um leilão em Nova Iorque. O quadro, um marco da antropofagia e representante do movimento modernista brasileiro, é um dos mais procurados pelos visitantes.


Abaporu de Tarsila do Amaral  no MALBA


Paralelamente à exposição de seu acervo permanente, o MALBA oferece uma agenda rica e variada, composta de exposições temporárias e outras atividades culturais e educativas. Há ciclos de cinema, literatura e desenho, palestras, oficinas, debates, visitas guiadas e outras. Os programas educativos estão voltados para os mais diferentes públicos, como crianças, idosos, famílias e pessoas com variados tipos de necessidades especiais, como auditivas e visuais.

O Malba tem o seu patrimônio uma coleção permanente de obras de artistas como Tarsila do Amaral, Diego Rivera, Frida Kahlo, Xul Solar, David Alfaro Siqueiros, Candido Portinari, Emilio Pettoruti, Antonio Berni e Joaquín Torres García.



08. Jardim Japonês





O Jardim Japonês foi construído no Parque Três de Fevereiro, em Palermo, e aberto em 1967 com a ajuda da comunidade japonesa de Buenos Aires, para comemorar a primeira visita à Argentina de membros da família real do Japão: o príncipe herdeiro, o ex-imperador Akihito e a princesa Michiko. O local foi um presente da comunidade nipônica para a capital porteña, para simbolizar a boa relação entre o Japão e a Argentina. Como o bairro da Liberdade em São Paulo, o Jardim Japonês também tem uma arquitetura e uma decoração feitas para refletir a cultura do país. Lá existem lampiões, esculturas, pontes vermelhas, carpas dentro do lago, plantas típicas do Japão e muito mais. O melhor é que o ambiente também é muito parecido com os jardins do próprio Japão, pois é bem tranquilo e sereno. 

Além de árvores, plantas, lagos e cachoeiras, o jardim contém um restaurante (Restaurant Jardin Japones), um viveiro (que na verdade é mais como uma estufa, onde é possível comprar bonsai), um espaço para artesanato, uma casa de chás, uma biblioteca/sala de leituras, uma lojinha, áreas de lazer e descanso, espaço para eventos e um prédio no qual funcionam um centro de atividades culturais (como cultivo de bonsais e pratos típicos da culinária do país) para o público. Além disso, a administração do parque oferece aos turistas visitas guiadas aos fins de semanas e feriados às 11h da manhã. 


O projeto é do paisagista Yasuo Inomata, que lançou mão dos típicos elementos dos jardins japoneses para recriar em Palermo um pedaço daquele país. A combinação de lagos, pontes, portões, caminhos, pedras, pontes e areia, além da grande variedade de plantas, forjam um ambiente calmo e de beleza indescritível. O jardim é agradável, cheio de lagos e árvores bem cuidadas, perfeito para uma caminhada despretensiosa, admirando a bela paisagem. Os jardins floridos tem uma beleza singular.  Saiba mais sobre nosso passeio ao jardim botânico AQUI.



09. Museu Eva Peron
Museu Evita

Através de treze salas de exposição permanente e uma de exposições temporais, o museu repassa a história de Eva Duarte desde sua infância, passando pela sua juventude como atriz, depois sua vida como primeira dama junto a Juan Perón, sua luta pelos direitos cívicos femininos, a obra social desenvolvida na Fundação até a sua renúncia e morte.

A exposição permanente do Museu Evita é composta por fotos, roupas, sapatos, móveis, cartas, documentos e objetos pessoais de Evita Perón, além de contar com a reprodução de alguns filmes que ela participou. No primeiro piso do museu o visitante conhece a infância da heroína, sua família e o seu relacionamento com Juan Domingo Perón, presidente da Argentina de 1946 a 1955 e de 1973 a 1974.

Já no segundo piso, é possível conhecer mais da vida de Evita e dos acontecimentos que cercaram a sua morte. Em uma sala há um telão que conta todos os absurdos cometidos pelos militares para se livrar de seu corpo embalsamado, impedindo assim que seu cadáver fosse venerado e adorado pelo povo argentino. Seu corpo foi sequestrado, golpeado e enterrado na Itália com um nome falso. O museu conta com alguns altares e imagens de Evita que estavam presentes em casas de antigos seguidores dela. Todo esse material traz um belo recorte da vida do ícone argentino e da sua luta por uma Argentina mais justa e melhor.


Museu Eva Peron

O museu conta também com exposições temporárias, focando artistas locais que homenageiam a primeira-dama através de sua obra. Há também uma biblioteca com livros e documentos para quem deseja se aprofundar no assunto, um auditório e uma livraria para a compra de lembrancinhas de Buenos Aires e do museu. Além disso há o Museu Evita Resto, um restaurante com comidas deliciosos e que esbanja beleza.

O Museu Evita foi aberto em 2002, em comemoração aos 50 anos da morte de Evita Perón. Quando ela estava viva, o local era um Lar para Crianças Pobres, e posteriormente foi transformando na sede da Fundação Evita, até que então virou museu. A mansão foi construída no século XX e conta com três andares enrijecidos de acordo arquitetura renascentista, espanhola e italiana.


10. Jardim Botânico Carlos Thays

Jardim Botânico Carlos Thays


O Jardim Botânico Carlos Thays, mais conhecido como Jardim Botânico de Buenos Aires faz parte do Parque tres de febrero. É um belo espaço verde de sete hectares, ao longo dos quais podemos contemplar mais de 5.500 espécies vegetais diferentes enquanto passeamos por suas agradáveis veredas. Uma das coisas que caracteriza Buenos Aires é a variedade de propostas de espaços verdes, com estilos de paisagens de alta qualidade e profissionalismo. E um dos mais importantes espaços nesse sentido é o Jardim Botânico Carlos Thays. 

Além da superfície de mais de sete hectares de espécies vegetais, um casarão de estilo inglês com uma biblioteca de botânica, três jardins de estilo - um francês, um romano e um oriental, um herbário, cinco estufas, uma grande coleção de esculturas, o jardim das borboletas, no qual acontecem exposições de arte temporárias e oficinas. Ali também funciona a Escola municipal de Jardinagem Cristóbal Maria Hicken. Saiba mais sobre nosso passeio pelo Jardim Botânico AQUI.

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